De forma bastante resumida e concisa, business Intelligence é um processo de gestão. Um conjunto de técnicas e procedimentos, aliado à tecnologias específicas, que visam obter, extrair, tratar, quantificar e qualificar DADOS diversos, de qualquer fonte disponível e acessível, e trabalhá-los de forma lógica e estatística, com o objetivo de extrair informações relevantes para a gestão.

 

Qualquer gestão, de qualquer negócio.

 

Como aplicar este processo de Business Intelligence em uma empresa?
 

Praticamente toda e qualquer empresa, de qualquer porte ou setor de mercado, possui sistemas de gestão integrada – sejam do tipo ERP, CRM ou WMS, por exemplo – além de outros tipos de controles de atividades, os quais constituem “fontes desestruturadas” de dados, como planilhas de Excel (ou Google, OpenOffice), aplicações em ACCESS, ou outros recursos mais modernos, como Microsoft PowerApps ou Google AppSheet, etc.

E através de todas estas tecnologias acumula-se, diariamente, dados acerca de todas as suas atividades, tarefas e interações.

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É isto, este conjunto de ações, que responde pelo que chamamos de input de dados - a inserção destes, em algum dispositivo de armazenagem – bancos de dados, relacionais ou não relacionais, ou arquivos. Esta é a primeira parte do processo.
 

Uma tecnologia de Business Intelligence lida com o que chamamos de output destes dados, que é a outra parte do processo.

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Uma tecnologia de B.I. se conecta aos dispositivos de armazenamento (bancos de dados e arquivos), e consome estes dados, aplicando à eles uma série de procedimentos de tratamento e transformação, numa primeira etapa. Numa segunda etapa, um procedimento lógico é aplicado à massa de dados resultante, classificando-os e separando-os de forma temática, num processo chamado de Modelagem. Posteriormente, são efetuados cálculos diversos, procurando identificar padrões, tendências e indicadores acerca do processo do qual os dados resultam. Por fim, é criada uma camada de visualizações, onde as informações, extraídas de toda esta cadeia de ações, são dispostas de forma acessível e compreensível. Reforçando que isto está sendo tratado aqui, de forma extremamente resumida.

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Por exemplo, se temos dados detalhados de notas fiscais de vendas, podemos chegar ao cálculo final de quanto a empresa faturou, e analisar isto por diversas perspectivas: por período, por cliente, por produto, por região, por vendedor, entre diversos outros aspectos que estejam explícitos ou mesmo implícitos nesta base de dados.

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Esta mesma lógica se aplica a qualquer outro setor da empresa: através dos dados brutos, chegamos às informações relevantes.

E qual a vantagem de se implantar o processo de Business Intelligence, em lugar de procedimentos manuais, comuns em qualquer empresa, para tais análises?

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Dentre as muitas vantagens, a que mais se destaca é a da automação.

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Uma vez corretamente implantado o processo, as tecnologias de B.I. dispõe de recursos que permitem automatizar o procedimento de atualização dos dados, em relação à sua fonte (INPUT), com muita flexibilidade e pontualidade, proporcionando muito mais rapidez e assertividade na leitura e análise das informações. E, desta forma, elimina-se retrabalhos, otimizando e valorizando a produtividade.

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Outra vantagem é a uniformização dos métodos de análise e cálculo de indicadores: todos aqueles, dentro de uma empresa, que precisem trabalhar com uma determinada informação – valor faturado, por exemplo – o farão partindo da mesma fonte, validada e correta, evitando divergências causadas por problemas de acesso ou interpretação. Todos passam a interagir, debater e decidir baseados no mesmo dado.

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